Em outubro, o jornal The New York Times fez uma reportagem que expôs a organização e suas práticas, as quais incluem agressões físicas e proibição às suas mulheres de se alimentarem. Elas também recebiam marcações na pele, caso não recrutassem outras mulheres para a seita.
As informações vieram a público por Frank Parlato antigo porta-voz do grupo de autoajuda NXIVM, cujo fundador é Keith Raniere, líder do culto. O NXIVM debate estratégias de evolução pessoal e aulas sobre como viver uma vida bem-sucedida.
A DOS seria, portanto, uma sociedade secreta dentro do NXIVM. Para participarem dela, as candidatas teriam que ser leais e devotas. Além disso, teriam que revelar segredos pessoais comprometedores e até enviar fotos nuas. Posteriormente, tais materiais eram usados como forma de chantagem para que elas não denunciassem os abusos.
Elas também eram submetidas a uma dieta que limitava a alimentação a uma quantidade estimada entre 500 e 800 calorias, pois a preferência de Keith Raniere seria por mulheres magras, as quais consideraria “mais vigorosas”.
Ainda segundo as denúncias de Parlato, Mack é a segunda líder mais poderosa do grupo, sendo uma recrutadora-chave subordinada direta de Raniere – uma espécie de braço-direito. As marcações na pele das escravas sexuais continham as iniciais dos nomes de Allison Mack e Keith Raniere.

Foto de capa: reprodução.
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