A boa notícia é que procedimentos estéticos e indolores já estão sendo adotados para reverter esse quadro. É o caso da micropigmentação, uma espécie de tatuagem que reconstitui a aréola mamária de pacientes que passaram pela mastectomia, um dos tratamentos cirúrgicos para o câncer de mama que consiste na retirada total ou parcial da glândula mamária.
A técnica em enfermagem e micropigmentadora, Welide San, é uma das profissionais que realizam o procedimento em Goiânia. Atuante há cerca de 5 anos no segmento de aréolas, na capital, ela defende que a reconstrução das aréolas mamárias devolve a autoestima e conforto para as mulheres que passaram pelo câncer de mama.
“É exaustivo todo o processo que essas pacientes passam. São cirurgias, idas constantes ao hospital, quimioterapias, radioterapias e ainda perdem a mama, que é uma referência feminina. A mama quase nunca fica igual era antes e ainda sem a aréola, muitas sentem como uma mutilação. Com a micropigmentação, elas se sentem mais vivas, mais completas, mais mulher. As pacientes gostam, agradecem e sempre se emocionam com o resultado”, conta.

O procedimento
Segundo Welide, que também é instrumentadora cirúrgica, a micropigmentação é feita em duas sessões, que duram, em média, uma hora e meia, cada, com base na aréola que foi mantida ou em tamanhos e cores padrões, conforme a estrutura do corpo e tom de pele da paciente. O processo é praticamente indolor, mas uma pomada de boa ação anestésica é utilizada durante o procedimento para minimizar o desconforto.
A profissional conta que qualquer mulher que já tenha sido liberada pelo médico pode fazer a micropigmentação. “Geralmente essa liberação acontece de 4 a 6 meses, após a cirurgia, mas cada caso é um caso. Tudo depende da pele e cicatrização”, explica. Pacientes de baixa renda indicadas por médicos parceiros têm descontos especiais no procedimento.
Os atendimentos podem ser agendados diretamente com a profissional, pelo telefone (62) 9 8186-6742.
Foto de capa: divulgação.