A CPI da Covid começou a ouvir nesta terça-feira (4), de forma semipresencial, os primeiros depoimentos de ex-ministros da Saúde. Por volta das 11 horas, Luiz Henrique Mandetta começou a falar à Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado. No período da tarde, será a vez de Nelson Teich, a partir das 14 horas.
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Ambos serão ouvidos presencialmente na sala da CPI, na condição de testemunhas. Mandetta deixou o cargo ainda no início da pandemia, em meados de abril de 2020. À época, o Brasil registrava 1.924 mortes. Já o médico Nelson Teich, que sucedeu Mandetta, ficou menos de um mês no ministério.
Rito da CPI da Covid
A expectativa é que a primeira parte da reunião de hoje se estenda até a tarde e atrase o horário de Teich. Mandetta responderá, primeiramente, a questionamentos elaborados pelo relator, senador Renan Calheiros (MDB/AL), que tem prioridade para fazer as perguntas e tempo livre para isso. Pelo menos 50 questões foram preparadas pelo senador.
Na sequência, os demais senadores membros titulares, suplentes e até os não membros da CPI da Covid terão cinco minutos para fazer perguntas. O depoente tem outros cinco minutos para responder. Para réplica e tréplica serão destinados outros três minutos aos parlamentares.
Semana
Pelo cronograma aprovado na semana passada, amanhã o dia será todo dedicado a ouvir o general Eduardo Pazuello, que esteve por mais tempo no comando do Ministério da Saúde desde o início da pandemia. Na quinta-feira, será a vez do atual ministro, o cardiologista Marcelo Queiroga. No mesmo dia, os senadores também ouvirão o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres.
Histórico
A CPI da Covid, instalada na semana passada, foi criada para apurar ações e possíveis omissões do governo federal durante a pandemia da Covid-19. Os repasses da União feitos para estados e municípios também estão na mira dos parlamentares.
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* Da Redação, com informações da Agência Brasil
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