O jornal britânico Daily Telegraph informou que a causa da morte do cantor George Michael, encontrado morto no domingo de Natal (25), aos 53 anos pode estar relacionada ao uso de heroína.
O atual companheiro do astro pop, o cabeleireiro de celebridades Fadi Fawaz relatou à publicação o exato momento em que encontrou George Michael sem vida: “Nós iríamos para o almoço de Natal e voltei lá para acordá-lo, mas ele já tinha ido embora, e encontrava-se pacificamente na cama. Não sabemos o que aconteceu ainda… Tudo tinha sido muito complicado recentemente, mas George estava ansioso para o Natal, e eu também. Agora tudo está arruinado. Eu quero que as pessoas o recordem como ele era – ele era uma pessoa bonita”, destacou.
Uma fonte revelou que Michael tinha sido tratado no hospital por uma overdose. “Ele foi levado às pressas para a A & E em várias ocasiões”, disse a fonte. “Ele usava heroína. Acho incrível que ele tenha durado tanto.”
A parada cardíaca que causou a morte é comum entre aqueles que usaram a heroína, de acordo com o empresário de Michael, Michael Lipman. Entretanto, esta alegação de que o cantor lutava contra a dependência de heroína foi negada por seus advogados e a polícia disse que as circunstâncias de sua morte estão sendo tratadas como “inexplicáveis, mas não suspeitas”.
Carreira e Polêmicas

George Michael é um dos maiores nomes da música pop dos anos 1990. Integrou juntamente com Andrew Ridgeley o duo pop “Wham!”, responsável por grandes sucessos como “Careless Whisper”, “Wake Me Up Before You Go-Go”, entre outros. Deixou o grupo em 1986 para seguir carreira solo, com canções de sucesso como “Freedom! ’90”, “Father Figure”, “Faith” entre outras músicas. Destaque também para a parceria com Aretha Franklin em “I knew you were waiting”.
Michael protagonizou momentos polêmicos ao longo de sua vida, como o episódio em um banheiro público de Beverly Hills, na Califórnia, onde foi preso por um policial disfarçado por praticar “ato lascivo”, em companhia de outro homem. O incidente aconteceu em abril de 1998 e ganhou manchetes em tabloides de todo o mundo e levou o cantor a assumir publicamente sua homossexualidade, até então apenas suspeitada. O astro tornou se um ícone gay.
Em outubro de 2006, Michael se declarou culpado de dirigir sob a influência de drogas. Dois anos mais tarde, foi acusado de portar drogas, entre elas crack. Em uma entrevista de 2009 ao jornal britânico The Guardian, o cantor admitiu ter consumido crack naquela ocasião e negou que usasse a droga com frequência, de acordo com informações da BBC. E em 2010, passou quatro semanas preso por causar um acidente ao dirigir sob efeito de drogas, em Londres.