A médica cardiologista e intensivista goiana Ludhmila Hajjar recusou oficialmente nesta segunda-feira (15), o convite para assumir o Ministério da Saúde feito pelo presidente Jair Bolsonaro, com quem chegou a se reunir neste domingo (14).
O nome de Ludhmila foi cotado por Bolsonaro para comandar a pasta no lugar do general Eduardo Pazuello, que deve deixar o cargo. Caso a troca se confirme, será o quarto ministro a estar à frente do cargo em meio à pandemia de Covid-19.
Antes de Pazuello, o Ministério da Saúde foi comandado por Luiz Henrique Mandetta, demitido por Bolsonaro em abril de 2020, após discordâncias referentes aos posicionamentos adotados pelo presidente no enfrentamento à pandemia.
Para o lugar de Mandetta, o escolhido foi o médico oncologista Nelson Teich, que deixou o cargo menos de um mês após assumir. A decisão de Teich também foi motivada por divergências com o presidente.
À CNN Brasil, Ludhmila Hajjar explicou que não poderia aceitar o convite por motivos técnicos. A médica é defensora de medidas como o isolamento social e vacinação em massa da população brasileira, além de se posicionar de forma contrária ao uso de medicamentos ineficazes no tratamento contra a Covid-19 como a cloroquina, ivermectina, azitromicina, entre outros.
Com a recusa de Ludhmila Hajjar, outros três nomes passam a ser considerados: do deputado federal Luiz Antônio Teixeira Jr (PP-RJ), conhecido como Dr. Luizinho; do médico Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e de José Antonio Franchini Ramires, professor titular do Instituto do Coração (Incor) de São Paulo.
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