Cidades

Nova onda de calor pode elevar temperaturas em até 5ºC em Goiás nesta semana, afirma Cimehgo

Massa de ar quente e seco ganha força sobre boa parte do Brasil e influenciará as temperaturas no Estado

As altas temperaturas que castigam os goianos não devem dar trégua nesta semana. É o que aponta o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). De acordo com o órgão, uma massa de ar quente e seco ganha força sobre boa parte do Brasil, provocando uma nova onda de calor no Estado.

Conforme boletim divulgado no domingo (22/9), a onda de calor elevará as temperaturas entre 2ºC a 5ºC acima da média para o período entre esta segunda-feira (23/9) e quarta-feira (25/9). A umidade relativa do ar estará em declínio no período da tarde, podendo chegar a 10% no decorrer da semana.

Em Goiânia, a previsão é de predomínio de sol. A temperatura máxima poderá chegar aos 37ºC e a umidade relativa do ar varia entre 12% e 50%.

Devido a esse cenário, o índice da umidade relativa do ar no período da tarde está em nível de alerta. Segundo o Cimehgo, a qualidade do ar está em nível regular ‘ruim’, sendo impactada principalmente pelas queimadas. Não há previsão de chuva.

Cuidados com o calor e o tempo seco

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) divulgou uma série de recomendações sobre os riscos à saúde causados pela combinação de altas temperaturas, baixa umidade do ar e a presença de fumaça decorrente das queimadas. Além de aumentar o risco de incêndios, a baixa umidade do ar provoca irritação das vias respiratórias e agrava problemas como asma e alergias.

Confira algumas das principais recomendações:

  • Beber bastante água, mesmo sem sentir sede (sucos naturais e chás também são ótimas opções);
  • Evitar exposição ao sol (nos horários mais quentes do dia, entre 10 e 16 horas, permanecer em ambientes frescos e ventilados);
  • Ao sair de casa, usar protetor solar com fator de proteção (FPS) adequado e roupas leves;
  • Se necessário, usar máscaras para ajudar a proteger as vias respiratórias da fumaça.

O uso de máscaras do tipo ‘cirúrgica’, panos, lenços ou bandanas pode reduzir a exposição às partículas grossas, especialmente para populações que residem próximas à fonte de emissão (focos de queimadas). A proteção ameniza o desconforto das vias aéreas superiores. Já as máscaras de modelos respiradores tipo N95, PFF2 ou P100 são adequadas para reduzir a inalação de partículas finas.

Neste cenário, alguns grupos de risco requerem ainda mais atenção: crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas devem redobrar os cuidados.

Em caso de sintomas como dificuldade para respirar, tosse persistente, irritação nos olhos ou na garganta, é preciso buscar atendimento médico imediatamente.

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Vinicius Martins

Jornalista por formação, com especialização em Marketing e Estratégia Digital. Fundador e editor-chefe da Revista Factual.

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