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Atlético-GO vence o Fluminense de virada por 2 a 1 no Maracanã e deixa o Z4

Ganso abriu o placar para o Tricolor no primeiro tempo. Na segunda etapa, Luiz Fernando igualou e Mateo Zuleta virou para o Dragão nos acréscimos

Pela nona rodada da Série A do Campeonato Brasileiro 2024, o Atlético Goianiense foi até o Rio de Janeiro, onde enfrentou o Fluminense na noite deste sábado (15/6). Fora de casa, o Dragão levou a melhor e venceu o Tricolor das Laranjeiras de virada, por 2 a 1.

Paulo Henrique Ganso abriu o placar para o Flu aos 41 minutos do primeiro tempo com um chutaço de fora da área. No segundo tempo, Luiz Fernando igualou aos 25 minutos e, já nos acréscimos, aos 49 minutos, o atacante colombiano Mateo Zuleta virou para a equipe rubro-negra.

Com a vitória, o Atlético ganhou um refresco na competição e deu um salto na tabela. O Dragão, que na última rodada estava no Z4, ocupando a 18ª colocação, agora está em 13º lugar, com 8 pontos ganhos. Na zona de rebaixamento, o Tricolor tem 6 pontos conquistados.

Na próxima rodada, o Atlético Goianiense receberá o Criciúma na quarta-feira (19/6), às 19 horas, no Estádio Antônio Accioly, em Goiânia. No mesmo dia, às 21h30, o Fluminense jogará contra o Cruzeiro no Mineirão, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

Episódio de agressão

No fim da partida, um lamentável episódio de agressão ganhou os holofotes. Após o gol da virada do Dragão, o zagueiro do Fluminense, Felipe Melo, empurrou pelas costas o assessor de imprensa do Atlético Goianiense, Álvaro de Castro, que caiu no gramado do Maracanã. O jogador recebeu cartão vermelho e foi expulso.

Tricolores disseram que o funcionário atleticano teria passado correndo em frente ao banco de reservas filmando os jogadores e comissão técnica. A versão é contestada pelo clube rubro-negro.

“Este é o único vídeo feito após o gol. Não houve sequer uma “invasão” de campo. O retorno após a gravação é feito próximo a linha. Não houve olhar, não houve filmagem, não houve absolutamente nada direcionado ao banco do Fluminense. Na ponta da área técnica, quase na área de entrevistas, houve uma agressão covarde. Apenas isso aconteceu, a agressão de um grande covarde. Haviam inúmeras câmeras do sportv no local e nenhuma capta “provocação” ou algo do tipo. Uma agressão pelas costas por conta de um “pulinho” no centro do campo é covardia, e foi isso o que aconteceu. Pouco importa as taças que levantou na carreira, vai continuar sendo para sempre desumano e antideportista. Legitimar a violência é crime!”, publicou o Atlético em seu perfil no X.

Álvaro de Castro deu detalhes sobre a agressão sofrida.

“Oito funcionários do Fluminense me rodaram, fui agredido em outras partes do estádio. Quando estava esperando para ir para delegacia, alguns outros funcionários me cercaram. Frases como ‘aqui é o Maracanã foram proferidas'”, disse o assessor de imprensa.

O presidente do Atlético Goianiense foi incisivo ao garantir que cobrará da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) medidas a respeito do fato e afirmou que o time não é “frouxo”.

“Nós vamos tomar todas as medidas. O Atlético não é um time frouxo. Aliás, eu vou à CBF. Na segunda-feira eu tenho reunião no Conselho Nacional de Clubes e pessoalmente eu vou cobrar isso do presidente [Ednaldo Rodrigues]. Isso aqui é uma agressão absurda. Se um jogador do Atlético fizer um negócio desse, eu vou preso, o mundo acaba, explode o Accioly. Então, a gente tem que tomar posição e a gente vai tomar todas as medidas”, afirmou Adson Batista.

Tanto a CBF quanto o Fluminense ainda não se posicionaram oficialmente sobre o caso.

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Vinicius Martins

Jornalista por formação, com especialização em Marketing e Estratégia Digital. Fundador e editor-chefe da Revista Factual.

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