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Trump é retirado de comício na Pensilvânia após sons de tiros

Ex-presidente dos EUA foi levado sob escolta por agentes com a orelha sangrando. Serviço Secreto informou que o candidato republicano está seguro

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atual candidato nas eleições de 2024, foi retirado às pressas por agentes do Serviço Secreto do palco de um comício em Butler, na Pensilvânia, após serem ouvidos sons de tiros enquanto ele discursava a apoiadores neste sábado (13/7).

Imagens mostram Trump falando ao público quando começam os disparos. Ele leva a mão à orelha e se abaixa, enquanto o público grita. Em seguida, o candidato à Casa Branca é retirado do local com a orelha sangrando e com o punho erguido diante da multidão, enquanto era levado sob escolta.

Veja o vídeo do momento a seguir:

Após o atentado, o porta-voz do Serviço Secreto americano, Anthony Guglielmi, informou que o ex-presidente está seguro.

“Um incidente ocorreu na noite de 13 de julho em um comício de Trump na Pensilvânia. O Serviço Secreto implementou medidas de proteção e o ex-presidente está seguro. Esta é agora uma investigação ativa do Serviço Secreto e mais informações serão divulgadas quando disponíveis”, declarou Guglielmi.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se pronunciou em sua conta na rede social X após ser informado sobre o ataque. Ele declarou estar grato por saber que Trump estar bem, disse estar rezando pelo candidato republicano e por sua família e destacou que não há lugar para este tipo de violência na América.

“Fui informado sobre o tiroteio no comício de Donald Trump na Pensilvânia. Estou grato por saber que ele está seguro e bem. Estou rezando por ele e sua família e por todos aqueles que estavam no comício, enquanto aguardamos mais informações. Jill [Biden] e eu somos gratos ao Serviço Secreto por colocá-lo em segurança. Não há lugar para esse tipo de violência na América. Devemos nos unir como uma nação para condená-la”, publicou Biden.

O porta-voz da campanha de Trump, Steven Cheung, emitiu um comunicado que foi publicado pelo Partido Republicano:

“O Presidente Trump agradece às autoridades e aos socorristas pela sua ação rápida durante este ato hediondo. Ele está bem e está sendo examinado em um centro médico local. Mais detalhes virão”, disse Cheung.

Segundo o promotor distrital do condado de Butler, Richard Goldinger, duas pessoas morreram após o ataque, entre elas o atirador. A informação foi divulgada pelo jornal The Washington Post.

Donald Trump também publicou uma mensagem em que agradece ao Serviço Secreto e presta condolências à família da pessoa que morreu no atentado, além de uma outra pessoa que foi ferida. O ex-presidente relatou, ainda, que teve a orelha perfurada por um dos tiros.

“Quero agradecer ao Serviço Secreto dos Estados Unidos e a todas as autoridades policiais pela sua rápida resposta ao tiroteio que acabou de ocorrer em Butler, Pensilvânia. Mais importante ainda, quero apresentar as minhas condolências à família da pessoa que morreu no Rally e também à família de outra pessoa que ficou gravemente ferida. É incrível que tal ato possa ocorrer em nosso País. Nada se sabe até o momento sobre o atirador, que já está morto. Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita. Eu soube imediatamente que algo estava errado, pois ouvi um zumbido, tiros e imediatamente senti a bala rasgando a pele. Houve muito sangramento, então percebi o que estava acontecendo. DEUS ABENÇOE A AMÉRICA!”, escreveu Trump.

No Brasil, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenou o atentado, ao qual se referiu como “inaceitável”.

“O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável”, afirmou Lula em publicação no X.

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Vinicius Martins

Jornalista por formação, com especialização em Marketing e Estratégia Digital. Fundador e editor-chefe da Revista Factual.

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