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Sindicato e empresas fecham acordo e greve do transporte coletivo em Goiânia e Região Metropolitana é suspensa

Proposta ainda será submetida à aprovação da categoria, em assembleia geral marcada para a próxima sexta-feira (30)

Conforme noticiado pela Factual, lideranças do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (SindColetivo) se reuniram com as empresas de ônibus na tarde desta quarta-feira (28). Durante o encontro, realizado na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT18) a categoria decidiu suspender a greve do transporte coletivo e aceitar o acordo proposto pelas companhias.

A sessão foi conduzida pelo Desembargador do TRT 18ª Região, Eugênio José Cesário Rosa. Na ocasião, as empresas propuseram reajuste de 9,5% a partir de 1º de março e mais 1,5% a partir de setembro.

Aceito pelo SindColetivo, o acordo será submetido à aprovação dos trabalhadores do transporte coletivo em uma assembleia geral, marcada para a próxima sexta-feira (30) – data em que a paralisação teria início – às 9 da manhã, no Terminal Padre Pelágio, onde os profissionais decidirão se também aceitam o reajuste proposto ou se deflagram greve.

De acordo com o sindicato, o acordo só será assinado após a deliberação da categoria. “A gente acredita que essa proposta vai ser aceita pelos trabalhadores”, afirma Fernando Ferreira, diretor do SindColetivo, após participar das tratativas de conciliação.

Resultado foi positivo, diz SET

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (SET) adotou um tom otimista sobre a continuidade da prestação dos serviços da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC). Em nota, o presidente do sindicato, Adriano Oliveira, destacou a importância de reconhecer o esforço das empresas em busca de um consenso.

“O resultado final foi positivo para todos, especialmente para a população de Goiânia e das cidades que compõem a região metropolitana, para que não houvesse paralisação de serviço. O que se buscou tanto por parte do sindicato das empresas como pelo sindicato dos trabalhadores foi uma solução que evitasse a paralisação do serviço, tendo em vista que é extremamente penoso não só para quem é o usuário do transporte mas para toda a população. Esse foi o foco e entendo que todo mundo saiu contente dessa negociação na medida em que a gente conseguiu que não houvesse essa paralisação”, pontuou o presidente do SET.

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Vinicius Martins

Jornalista por formação, com especialização em Marketing e Estratégia Digital. Fundador e editor-chefe da Revista Factual.

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