A primeira rodada da pesquisa Genial/Quaest de 2025, divulgada nesta segunda-feira (27/1), apresentou um forte recuo na aprovação do trabalho feito pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em relação ao levantamento realizado em dezembro, o índice caiu de 52% para 47%, enquanto a reprovação subiu de 47% para 49%.
A avaliação negativa do governo também avançou 6 pontos percentuais, de 31% para 37%.
Segundo a pesquisa, a deterioração da avaliação do governo aconteceu com mais força na região Nordeste, onde a avaliação positiva recuou de 48% para 37%, entre as mulheres, grupo em que a avaliação negativa subiu de 27% para 36% e entre os que têm o Ensino Médio ou Superior.
No primeiro grupo, a avaliação negativa passou de 33% para 43% e no segundo, de 39% para 47%. Na divisão por renda domiciliar, a avaliação negativa subiu de 32% para 41% entre os que ganham entre 2 e 5 salários mínimos.
Para 50% dos entrevistados, o país está na direção errada. Em dezembro, eram 46%. Outros 39% pensam de forma contrária, mas na pesquisa anterior, esse número era de 43%.
O índice dos que dizem ouvir notícias mais negativas do que positivas sobre o governo voltou a subir. Em outubro de 2024, o percentual era de 38% para as duas opiniões; em dezembro, 41% ouviam mais notícias negativas e, na pesquisa atual, são 43%. Os que ouviam mais notícias positivas eram 32% em dezembro e são 28% agora.
Polêmica sobre regulação do Pix influenciou queda na aprovação de Lula
A regulação do Pix encabeça a lista das piores notícias, com 11%, enquanto o aumento do Bolsa Família é a melhor notícia, com 7%. Para 66% dos entrevistados, o governo errou mais do que acertou diante da polêmica que resultou em recuo sobre as medidas de regulação previstas. Para 19% o governo acertou mais.
Desempenho da economia
A avaliação sobre o desempenho da economia nos últimos 12 meses permanece negativa em relação às pesquisas anteriores: 39% consideram que a situação piorou. A avaliação positiva, por sua vez, vem recuando desde outubro: de 33% para 27% em dezembro e 25% na pesquisa atual. O preço dos alimentos continuou subindo no último mês, avaliam 83%.
Metodologia
A pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 26 de janeiro, com 4.500 entrevistas presenciais em todos os Estados. Foram ouvidos brasileiros de 16 anos ou mais. A margem de erro é de 1 ponto percentual e o nível de confiança é de 95%.
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