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Ônibus elétricos que irão circular no Eixo Anhanguera já estão em fase de testes, em Goiânia

Veículos passam por período de 15 dias de avaliação de performance. Até julho, seis ônibus elétricos estarão em circulação na via

O primeiro ônibus elétrico adquirido pelo Governo de Goiás já está circulando no Eixo Anhanguera. No momento, o veículo passa pela fase de avaliação de performance, ou seja, está rodando sem passageiros para análise de desempenho em subidas, descidas e nas passagens pelas plataformas e terminais. Trata-se de uma espécie de test-drive, já prevista no cronograma de mudança da frota na Capital.

Segundo informações da Secretaria-Geral da Governadoria (SGG), o mesmo teste será feito com cada um dos outros cinco ônibus que chegarão à cidade até julho deste ano, para operação no Eixo. Após 15 dias operando vazio e com resultados satisfatórios, os veículos ficam liberados para receber passageiros, sendo que cada um tem capacidade para transportar 181 pessoas. Também estão em andamento diversas adequações na estrutura do corredor ao longo do itinerário.

De acordo com o subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte da SGG, Miguel Angelo Pricinote, essa fase é de praxe e permite a avaliação da resposta do superaticulado em diferentes inclinações de terreno.

“Também vamos observar as diferenças entre as portas e plataformas das estações e dos terminais do Eixo para assegurar os padrões de acessibilidade e segurança aos passageiros”, complementa.

Investimento em ônibus elétricos para o Eixo Anhanguera

Com investimento de R$ 4,3 milhões, o modelo Super Padron possui comprimento de 23 metros e é o maior ônibus elétrico do mundo, com autonomia de 200 quilômetros. O veículo também é climatizado, com ar-condicionado e rede wi-fi.

A eletrificação é um dos pontos contemplados no Projeto Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (Nova RMTC), que inclui, ainda, a revitalização dos seis terminais e 19 estações do Eixo Anhanguera, além da construção e reforma de pontos de parada e da instalação de câmeras.

Para o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, esses investimentos que totalizam R$ 1,6 bilhão só são possíveis graças ao modelo de gestão adotado no transporte coletivo, que conta com subsídio mantido pelo Governo de Goiás em parceria com prefeituras.

“Até o início de 2026, os usuários do transporte terão uma série de melhorias, que abrangem totalmente a infraestrutura e a renovação da frota, com oferta de um serviço mais digno, seguro e de qualidade”, afirma.

Assim como o Eixo Anhanguera, o BRT Norte-Sul e linhas alimentadoras vão receber veículos elétricos, em um total de 200 ônibus, o que significará a renovação total da frota utilizada na grande Goiânia.

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Redação

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