Cultura

Circuito das Cavalhadas em 2024 passará por 15 municípios goianos e terá investimento de R$ 4 milhões

Novidade deste ano é o ingresso das cidades de Niquelândia e Silvânia no calendário da festa

O Circuito das Cavalhadas em 2024 terá recursos ampliados pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). De acordo com anúncio feito nesta quinta-feira (4/1), serão investidos R$ 4 milhões para a realização da festa neste ano em 15 municípios goianos: Cidade de Goiás, Corumbá de Goiás, Crixás, Hidrolina, Jaraguá, Luziânia, Niquelândia, Palmeiras de Goiás, Pilar de Goiás, Pirenópolis, Posse, Santa Cruz de Goiás, Santa Terezinha de Goiás, São Francisco de Goiás e Silvânia.

A novidade para este ano é o ingresso de Niquelândia e Silvânia no calendário.

“Em 2023, essas cidades já receberam ações para envolver a comunidade na preparação da festa. Estamos ampliando o circuito pois reconhecemos a força e a importância das Cavalhadas nas nossas tradições, além de ser um festejo que impulsiona a economia e o turismo nas cidades participantes”, ressalta a secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes.

O apoio às Cavalhadas é parte de uma política de interiorização da cultura promovida pelo Governo de Goiás, por meio da Secult. As apresentações receberam, entre 2019 e 2022, R$ 4,4 milhões em recursos do Estado para montagem de cenário, compra de vestimentas e divulgação, entre outras despesas.

Em 2023, foram destinados R$ 3 milhões para a realização do circuito e a administração estadual também bancou a obra de readequação do Cavalhódromo de Pirenópolis, no valor de R$ 78 mil.

Sobre as Cavalhadas

A encenação das Cavalhadas é considerada uma das manifestações populares mais tradicionais de Goiás. Ela consiste em uma representação das batalhas ocorridas durante os séculos IX a XV entre cristãos e mouros, na Península Ibérica. Dois exércitos, com 12 cavaleiros de cada lado, encenam uma luta coreografada e repleta de ornamentos.

Na festa, também há a presença dos Mascarados, que são personagens que representam o povo e saem às ruas, a pé ou a cavalo, promovendo algazarras. As batalhas duram de 2 a 3 dias e, ao final, os cristãos vencem os mouros, que se convertem ao cristianismo.

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Redação

Revista Factual

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